Chalé João Lúcio

ecoteca

Rodeada pela natureza, a Casa João Lúcio, é um dos melhores exemplos de património arquitetónico da região algarvia.

Situada na Quinta de Marim, a casa do poeta João Lúcio é de visita obrigatória para quem quer conhecer os belos chalés do início do séc. XX neste concelho. Começou a ser construído por volta de 1916, sendo a obra interrompida com a morte do seu proprietário, João Lúcio, advogado e poeta, em 1918.
O Chalé João Lúcio é uma casa rotativa, de planta circular, desprovida de traseiras, logo, também, de uma fachada principal. A quadratura do círculo, presente em vários sistemas de pensamento, confere a esta casa, entre outros elementos, uma forte carga simbólica. Os acessos realizam-se a partir de quatro escadas distribuídas pelos pontos cardeais: a escadaria a norte tem a forma de peixe, a sul de guitarra, a nascente de violino e a poente de serpente. Assim, o peixe representa a água, a guitarra o fogo, o violino o ar e a serpente a terra.